domingo, 22 de janeiro de 2012

O Método dos Cinco Passos de Stanley Keleman *



Artigo Publicado na Revista Reichiana do
Instituto Sedes Sapientiae, n 15, 2006, p 47-55
 
Artur Thiago Scarpato**
 
“A vida diária envolve a criação de diferentes configurações somáticas para lidar com a variedade de mudanças das circunstâncias externas” (KELEMAN, [1987]1995, p 27). Assim começa o segundo capítulo de um dos livros mais importantes de Keleman, “Corporificando a Experiência”. Nesta afirmação podemos ver como o comportamento é visto por Keleman a partir das organizações somáticas, que são inseparáveis das outras esferas da experiência humana. A clássica separação entre as esferas cognitiva, afetiva e motora perde espaço nesta visão integrada. Keleman elege o acesso à organização somática como via privilegiada para se trabalhar com a experiência humana, acreditando através deste trabalho estar articulando todas as camadas da existência.
            Keleman ([1979]1994, [1985]1992, [1989]1997, [1999]2001) propõe olhar a vida a partir do processo formativo, um processo de contínua criação de formas somáticas, uma anatomia do desenvolvimento que nunca pára e atravessa toda a vida. O processo formativo está afinado com o mesmo princípio que move o processo evolutivo das espécies, uma capacidade de criação de formas e estratégias para a ampliação da função vida.
           A perspectiva formativa aponta que a vida é movida pelos processos de diferenciação, crescimento e complexificação em direção ao futuro, criando novas formas somáticas e comportamentos para dar conta dos desafios que a vida apresenta. Este processo depende da interação constante entre forças biológicas, ambiente e subjetividade.
(pág 48**)As formas somáticas manifestam a passagem da motilidade à mobilidade, da pulsação ao movimento: “Sabe-se que o cérebro converte excitação em comportamento, direcionando-a ou evocando certos comportamentos passados” (KELEMAN, [1987]1995, p 86). Este processo que vai da excitação à ação contém etapas, e sob influência de Nina Bull (1962, 1968), Keleman vai elaborar a sua fórmula do comportamento em três tempos: “Em primeiro lugar, há um padrão organísmico geneticamente herdado, depois uma preparação para a ação e, finalmente, a ação propriamente dita” (KELEMAN, [1979]1994, p 38).
Os comportamentos se iniciam a partir de padrões inatos, um repertório evolutivo que manifesta os caminhos seguidos pela vida e que oferece direções de comportamentos futuros. Há padrões inatos de emoções como tristeza, raiva, alegria e medo, assim como há padrões inatos de ações como buscar, agarrar, trazer, empurrar, esperar, receber e dar (KELEMAN, [1985]1992, [1994]1996, [1996]1996). Estes padrões inatos oferecem as trilhas básicas a serem percorridas pelas marés pulsatórias na formação contínua do organismo.
A partir dos padrões inatos, organizam-se os padrões secundários, um momento intermediário de pré-organização do comportamento, que Keleman denomina como forma somática (KELEMAN, [1975]1996; [1979]1994). Este padrão secundário pode ser moldado e influenciado pelas ocorrências do desenvolvimento, como as experiências vinculares e a educação, assim como também pode ser influenciado volitivamente.
A raiva, por exemplo, pode ser expresso sob a forma explosiva de um grito, com uma voz moderadamente dura ou apenas com um olhar de desaprovação. São diferentes graus da forma somática modulando o padrão da emoção.
Há um intervalo entre a afetação de um encontro e a consequente ação no mundo. Neste intervalo se organizam as formas somáticas, preparando comportamentos e atitudes com suas diversas manifestações cognitivas e afetivas. Neste processo podemos ir além do pré-programado e entrar num campo potencial, mais indeterminado, que permite a modulação e a criação de “respostas do self antes inexistentes” (KELEMAN, [1989]1997, p 13), um processo que já havia sido apontado por Bergson ([1939]1990, [1941]2001).
Impulsionadas pelas marés pulsatórias e pelos padrões inatos, as formas somáticas vão se singularizando em cada organismo humano, se construindo na interação com as forças sociais, com os eventos da existência e vão se refinando com as regulações subjetivas que participam deste processo complexo de construção da vida. As formas (pág 49)  somáticas emergem das experiências do organismo no mundo, como modos de organizar a experiência interna e preparar respostas aos desafios que se apresentam.
O terceiro tempo do comportamento, a ação, emerge deste processo complexo de construção e autodiálogo do organismo em suas interações na vida.

 

Padrões de Distresse: Limitações ao Processo Formativo


Se por um lado a forma somática pode expressar a pulsação interna, por outro pode restringi-la e determiná-la. Quando as formas se estabilizam, podem moldar e limitar as possibilidades de pulsação e vida emocional. Por exemplo, uma forma somática com o peito cronicamente inflado e duro, cabeça erguida, pernas tensas e abdome contraído pode levar a estados constantes de orgulho e superioridade, ao mesmo tempo que impede a vivência de outros estados afetivos, como experiências suaves e ternas. Como diz Luce (1975, p 16): “Nossa experiência desenvolve estrutura e a nossa estrutura limita a nossa experiência”.
Ao longo da vida as formas somáticas vão se estabilizando por dois processos: por uma estabilização progressiva decorrente da repetição de experiências vinculares e por uma cristalização devido a experiências excessivas ou traumáticas
Toda situação vivida gera excitação e forma. Algumas vezes a excitação ultrapassa o limiar de tolerância, disparando alterações emergenciais das formas somáticas que visam limitar os efeitos devastadores do excessivo (KELEMAN, [1985]1992; SCARPATO, 2001a). Nestas situações, as principais respostas de alteração dos tecidos do corpo são: (1) enrijecer para controlar as próprias reações, (2) densificar para isolar a excitação, (3) inflar para diluir ou vazar a excitação no ambiente, ou (4) colapsar, diminuindo a pulsação.
Em situações normais, o organismo lança mão de alguma destas respostas de proteção frente a um desafio intenso, voltando ao seu estado habitual de pulsação e forma após um certo tempo. Porém, em situações extremas, pode haver uma paralisação do organismo num dos quatro padrões de distresse: rígido, denso, inflado e colapsado (KELEMAN, [1985]1992, [1989]1997).
Os padrões de distresse paralisam o processo formativo, impedindo a criação de novas respostas e comportamentos para lidar com as diferentes situações. Este é o momento de se intervir na clínica, pois “a patologia começa quando há uma incapacidade para desorganizar uma forma” (KELEMAN, [1996]1996, p 122).
(pág 50) 
 O Autogerenciamentoem Cinco Passos
O intervalo de tempo entre a pré-organização de um comportamento e o seu ato expressivo permite a percepção do que se sente, a sensação do “ser movido” internamente. Este intervalo permite ativar um processo de autogerenciamento, onde é possível identificar e modular as próprias formas somáticas, participando ativamente da construção da própria existência (KELEMAN, [1987]1995; SCARPATO, 2005).
O sentido de autogerenciamento em Keleman está longe de ser uma proposta de autocontrole, mas em saber dialogar com a experiência interna e com as forças que nos ultrapassam e nos movem, de modo a desenvolver uma capacidade de reconhecer e influenciar estes processos.
Para desenvolver um bom autodiálogo é necessário encontrar uma linguagem que se aproxime da experiência. A proposta kelemaniana é encontrar esta linguagem na qual a experiência se organiza, uma linguagem não analítica, atenta às modulações de pressão, tensão e excitação, próxima da organização somática da experiência subjetiva. Nas palavras de Keleman ([1987]1995, p 37): “o processo do COMO imita nosso modo natural de funcionar. Ao enfatizar padrões internos de apertar, pressionar, relaxar, adquirimos conhecimento sobre excitação, estímulo e sentimentos”.
Agir sobre o processo organizador da experiência implica em agir sobre os padrões de ação e movimento, pois em última instância “o self é uma organização progressiva de contínuas ações musculares chamados padrões motores” (KELEMAN, [1987]1995, p 42). Pela ação modulatória sobre as próprias formas somáticas nos tornamos capazes de reconhecer com mais clareza nossas respostas e influir sobre as nossas experiências subjetivas e nosso comportamento. Como diz Keleman ([1994]1996, p 57), “o cérebro volitivo tem uma influência sobre nossas posturas sociais e nossos padrões instintivos de re-produção. A prática do Como faz uso dessa função inata, que é uma parte essencial do nosso autogerenciamento”.
O pensamento kelemaniano volta-se para o “como” os comportamentos se organizam e não apenas para as suas causas ou finalidades. O processo do Como pode ser diferenciado em cinco etapas, o que leva Keleman a denominar este trabalho de Método dos Cinco Passos (KELEMAN, [1987]1995).
O Método dos Cinco Passos permite o reconhecimento, a desorganização e a reorganização das atitudes somático-emocionais. É um modo de influenciar e transformar a organização somática dos sentimentos, crenças, pensamentos e comportamentos; um método para se trabalhar com as (pág 51)  experiências subjetivas organizadas somaticamente (KELEMAN, [1987]1995, [1989]1997, [1994]1996, [1996]1996, 2005).
Nas palavras de Keleman ([1979]1994, p 40), os Cinco Passos são “um exercício, um auto-treinamento no processo de reconhecer que palavras e imagens estão conectadas a padrões musculares, confirmar que o corpo fala e perceber que a fantasia é uma preparação para a ação”.

No Método dos Cinco Passos temos:
Passo 1 - imagem ou situação a ser trabalhada
Passo 2 - discriminação e intensificação da organização somática, o que permite o reconhecimento dos esboços de ação organizados, dos afetos e estados cognitivos. Permite a identificação dos padrões de ação e vínculo.
Passo 3 - desorganização volitiva e gradual da forma somática
Passo 4 - receptividade aos efeitos da desorganização, deixando surgir outros lados da experiência que estavam impedidos pela forma somática, como sentimentos, lembranças, imagens, etc.
Passo 5 – momento das respostas a partir da experiência dos passos anteriores, podendo surgir diferenciações da forma ou a volta aos padrões conhecidos.

a) Do Passo Um ao Passo Dois
O Passo Um é o início, a escolha da questão que vai ser trabalhada, de se acessar a história, as lembranças e os afetos relacionados à situação.
Quando a pessoa se imagina numa situação, emergem respostas automáticas em seu corpo, há uma passagem da imagem à organização muscular. Esta transição demanda um direcionamento da atenção para o corpo, para observar a forma somática se organizando. É necessária uma atitude de atenção receptiva, que procura acolher a emergência da forma somática.
Na passagem para o Passo Dois há uma ampliação, da imagem mental à imagem orgânica, à forma somaticamente organizada. As perguntas a se fazer são: Como eu faço isto somaticamente? Como eu me uso para fazer isto?
Na passagem do Passo Um para o Passo Dois há a integração da forma somática com o contexto vivencial. A pessoa não apenas se percebe vivendo uma situação, mas identifica como se organiza somaticamente para lidar com a situação vivida. As formas somáticas são sempre contextualizadas com o ambiente, os vínculos e a história de vida (KELEMAN, [1989]1997, SCARPATO, 2001b).
A partir da discriminação da forma somática, inicia-se um processo mais ativo de intensificação volitiva da organização da forma, um fazer mais o que o corpo já está fazendo. Neste momento podem emergir imagens (pág 52)  mentais, pensamentos, verbalizações internas e sentimentos relacionados à forma somática organizada. Há uma ampliação, da experiência somática aos concomitantes afetivos e cognitivos.
No Passo Dois “começamos a ter uma experiência direta de como organizamos nossa expressão inconsciente” (KELEMAN, [1994]1996, p 57), começamos a perceber como projetamos o passado sobre o presente, em que lugar colocamos os outros e a nossa atitude frente ao mundo.
A percepção discriminada das formas somática permite o reconhecimento dos esboços motores de ação, a dimensão intencional ainda não realizada do comportamento. Como diz Keleman ([1987]1995, p 25), as “contrações musculares são o diálogo que constrói a imagem das intenções”.

b) Do Passo Dois ao Passo Três
A intensificação da forma somática no Passo Dois propicia uma discriminação mais apurada de como esta é organizada, um fator importante para se saber como desorganizar a forma no Passo Três.
A sanfona é um instrumento musical que produz sons a partir das diferentes modulações de tensão e pressão interna. A imagem da sanfona é a metáfora escolhida por Keleman ([1987]1995) para se referir ao processo organizador e às possibilidades de influenciá-lo.
Os Passos Dois e Três são a essência da sanfona, o momento de intensificar e desintensificar a forma somática, fazer mais e fazer menos. Estes dois passos “visam dramatizar a experiência do nosso corpo oculto, emocional” (KELEMAN, [1994]1996, p 57).
No terceiro passo, “desorganizamos a postura contraída pouco a pouco, passo a passo. Esse fazer menos não significa ‘soltar’ ou ‘relaxar’. A desorganização é um ato gerenciado, volitivo; é para ser experienciado” (KELEMAN, [1994]1996, p 57).
Desorganizar a forma gradativamente torna possível experimentar os diversos graus da forma, percebendo o continuum da organização do comportamento.

c) Do Passo Três ao Passo Quatro
As formas somáticas estabilizadas moldam as possibilidades da experiência, sustentam modos de presença no mundo, com padrões de sentir e perceber a si mesmo e ao mundo. Desorganizar a forma é abrir-se a novas experiências, abrir as portas para novas associações, lembranças, sensações e sentimentos que estavam limitados pelos padrões de organização anteriores.
O quarto passo é o momento de recepção, de acolher os efeitos da desorganização dos padrões de ação, uma situação em que tempo e espaço (pág 53) estão dilatados, em que a ação cede terreno à receptividade, em que “o inconsciente torna-se mais consciente” (KELEMAN, [1987]1995, p 62).
No Passo Quatro “você está entre o que acabou e o que ainda não chegou, num espaço fecundo” (KELEMAN, [1987]1995, p 29).
O Quarto Passo é também o momento de incubação, em que podem brotar imagens de caminhos futuros, sonhos e possibilidades.
 d) Do Passo Quatro ao Passo Cinco
Do estado de abertura do quarto passo, chega a hora de retornar ao mundo, o momento do quinto passo.
Na passagem do Passo Quatro para o Passo Cinco, “sentimentos e sensações internas predominam, as cenas e os símbolos se reduzem, e insights e imagens confluem como padrões de ação motora. Esse hiato organiza novas respostas às situações” (KELEMAN, [1987]1995, p 29).
No Quinto Passo pode-se organizar uma nova forma com diferenciações em relação às formas e padrões anteriores, ou pode-se retornar ao padrão anterior conhecido.
A seqüência toda dos Cinco Passos precisa ser praticada e repetida, para se aprofundar a experiência e permitir a desconstrução e reconstrução somática dos modos de presença no mundo.

 Funções e Aplicações do Método dos Cinco Passos

O Método dos Cinco Passos permite “conectar padrões musculares a estados emocionais, a imagens e a pensamentos que os acompanham” (KELEMAN, [1989]1997, p 66). O Método permite realizar uma integração entre as experiências cognitivas, afetivas, cinestésicas e proprioceptivas, unindo as diferentes camadas do organismo.
Nos Cinco Passos “desenvolvemos a habilidade de afetar o que fizemos inconscientemente” ativando um “diálogo interno entre corpo inconsciente e corpo consciente” (KELEMAN, [1994]1996, p 57)
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“Pensamos em memória como uma coleção de imagens, situações e emoções, uma espécie de holograma do evento. Para produzir esta experiência holográfica evocamos um padrão muscular antigo, juntamente com suas associações emocionais. Ao re-experimentar esses padrões e associações, produzimos imagens internas para representar o evento. Esta ação de evocar é memória motora” (KELEMAN, [1987]1995, p 42)
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No manejo dos Cinco Passos trabalhamos com a história vivida somaticamente, com todos os acontecimentos, padrões de distresse, padrões de ação e vinculação. Trabalhar com as formas somáticas é (pág 54)  trabalhar com as memórias motoras do vivido. Ao reorganizarmos as formas somáticas, abrimos possibilidades de criação e diferenciação para a continuidade do processo formativo.
O Método dos Cinco Passos traz uma contribuição importante para a área da Psicologia ao propor um caminho de transformação que vai além da catarse e do insight. Nem sempre há uma reorganização para um estado melhor após uma catarse; do mesmo modo, o insight pode ser insuficiente para produzir mudanças, por não permitir um aprendizado sobre a própria organização do comportamento (KELEMAN, [1987]1995). O Método dos Cinco Passos permite reconhecer a organização somática dos padrões de comportamento, desorganizar seus limites, acessar aspectos profundos da experiência subjetiva, acompanhar as formas emergentes e repeti-las ativamente para a criação de novos padrões.
O Método dos Cinco Passos constitui, ao mesmo tempo, um método de investigação e um método de transformação. Suas aplicações podem ser múltiplas, podendo ser utilizado em psicoterapia, em supervisão, em pesquisa e como um instrumento de autogerenciamento ao longo da vida.
Referências
Bergson, Henri (1939/1990) Matéria e Memória, São Paulo, Martins Fontes
____________ (1941/2001) A Evolução Criadora, Lisboa, Edições 70
Bull, Nina (1962). The Body and Its Mind. New York, Las Americas
_________ (1968). The Attitude Theory of Emotion. New York, Johnson Corp.
Keleman, Stanley ([1975] 1996). O corpo diz a sua mente, São Paulo, Summus
___________ ([1979]1994). Realidade Somática, São Paulo, Summus
___________ ([1985]1992). Anatomia Emocional, São Paulo, Summus
___________ ([1987]1995). Corporificando a experiência, São Paulo, Summus
___________ ([1989]1997). Padrões de Distresse, São Paulo, Summus
___________ ([1994]1996). Amor, in: Keleman, S. (1996) Amor e Vínculos, São Paulo, Summus.
__________ ([1996]1996). Vínculos, in: Keleman, S. (1996) Amor e Vínculos, São Paulo, Summus.
__________ ([1999]2001). Mito e Corpo, São Paulo, Summus
__________ (2005). The Formative Method: How We Voluntarily Influence Being Present in the World. Disponível em: http://www.centerpress.com/html/theformativemethod.html Acesso em 20/01/2005.
(pág 55)Luce, Gay (1975). Introduction. In: Keleman, S. (1975). The Human Ground. Center Press, Berkeley, revised edition, p 9-16
Scarpato, Artur (2001a). O estranho que me habita: a Síndrome do Pânico numa Perspectiva Formativa, Revista Reichiana, São Paulo, n 10, p. 50-66.
_________ (2001b) Transferência Somática: A dinâmica formativa do vínculo terapêutico, Revista Hermes, São Paulo, n 6, p. 107-123.
__________ (2005). Introdução à Psicologia Formativa de Stanley Keleman, Revista Psicologia Brasil, ano 3, n 27, p 30-31.