sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Considerações Acerca da Hipótese Repressiva

Considerações Acerca da Hipótese Repressiva

Damares de Castro Aleixo*


"O texto pretende explicitar o conceito de repressão, partindo do contraponto de duas diferentes concepções. A principio analisaremos a hipótese repressiva através de uma ótica freudiana, e posteriormente investigaremos os desdobramentos da mesma segundo a análise crítica de Michel Foucault".





    O tema em questão neste trabalho, tem suas raízes históricas no final do século XIX, quando Freud começa seus estudos sobre as doenças do sistema nervoso. Estudos estes que foram empreendidos na tentativa de solucionar alguns enigmas com os quais o Freud médico então se deparava. Foi no empenho em responder algumas perguntas que a medicina da época lhe apresentava, através de casos clínicos de hemianestesia e paralisias sem causa orgânica que Freud desenvolve seus primeiros estudos sobre a histeria (1893-1895). Tais estudos o levariam à descoberta da etiologia sexual da neurose e posteriormente à formulação do conceito de inconsciente.
    A nova concepção de Freud, quanto ao significado sexual das paralisias histéricas, estabelece os alicerces para a constituição de um novo campo de saber: a psicanálise.
    Ao solucionar, pelas vias do significante, uma questão que a medicina deixara em aberto, Freud desloca o problema do campo somático para o campo da significação, estabelecendo desta forma uma mudança de paradigma que influenciará fortemente o pensamento científico do século XX.
    As idéias que Freud começa a desenvolver sobre sexualidade e repressão constituem a pedra fundamental a partir da qual se erguerá um dos principais pilares da psicanálise: o conceito de inconsciente, e o posterior desenvolvimento dos conceitos de pulsão e recalque. Num texto de 1898: "A sexualidade na etiologia das neuroses", Freud formula a hipótese que permeará todo o posterior desenvolvimento da psicanálise.
"Pesquisas exaustivas durante os últimos anos levaram-me a reconhecer que as causas mais importantes de todo caso de doença neurótica devem ser achados em fatores emergentes da vida sexual. Essa teoria não é inteiramente nova. Todos os escritos que trataram do assunto, tem concedido aos fatores sexuais, uma certa importância na etiologia das neuroses desde tempos imemoriais. Em certas regiões marginais da medicina sempre se tem prometido no mesmo alento, a cura das enfermidades sexuais e da fraqueza nervosa. Uma vez que a validade de uma teoria deixe de ser negada, não será difícil discutir sua originalidade" (Freud, S.1969: 290).
    Não é objetivo nosso tratar da questão epistemológica dos conceitos, mas sim partir do caráter científico que Freud desenvolve suas pesquisas, o que torna possível a brilhante sistematização de alguns conceitos. Como consequente desenvolvimento de seus estudos, Freud escreve em 1908 "Ética Sexual Civilizada e Doença Nervosa Moderna", onde desenvolve o conceito de sublimação. Por sublimação entendemos "a capacidade de trocar seu objetivo sexual original por outro, não mais sexual, mas psiquicamente relacionado com o primeiro" (Idem, vol. VII p. 193).
    Desta maneira, na concepção freudiana, cultura e sexualidade se encontram relacionadas de forma intrínseca e numa relação de causalidade ou seja, para Freud, a cultura surge do desvio das pulsões sexuais do seu destino original: a satisfação sexual.
    Nossa proposta é tratar principalmente da relação entre sexualidade e organização político-social, objetivada não apenas sob o parâmetro sublimatório, em que se baseia a proposta freudiana, mas, nos desdobramentos dessa hipótese na obra de outros autores.
    "Existirão ligações entre psicanálise de Freud e o materialismo dialético de marx e Engel?" . Quem fez esta pergunta é Wilhem Reich em 1929, no livro em que escreve para dar conta da mesma: "Materialismo Dialético e Psicanálise". É dessa articulação que se delineia um rico campo de investigação e pesquisa, o campo denominado por Reich de "Política sexual"
    O termo "Política sexual" refere-se à aplicação prática dos conceitos de economia sexual às massas, no cenário social, e, esse termo foi desenvolvido enquanto corpo teórico a partir do trabalho de Reich no seio dos movimentos revolucionários pela liberdade e de higiene mental, bem como a partir da observação dos movimentos políticos da Áustria e Alemanha entre 1927 e 1933, analisados à luz dos conceitos psicanalíticos.
    Por economia sexual entendemos o modo de regulações das energias sexuais do indivíduo. Os fatores que determinam este modo de regulação são de natureza sociológica, psicológica e biológica. A ciência da economia sexual consistiu neste corpo de conhecimentos que resultou do estudo destes fatores.
    Em 1946 Reich publicava: "Psicologia de Massas do Fascismo", obra na qual afirmava que a sua teoria da economia sexual aplicada ao estudo do fascismo "Resistiria à prova do tempo". Cabe a nós, através da análise das críticas posteriores ao que se usou chamar de freudo-marxismo, elucidar o destino dessa profecia.
    A crítica ao freudo-marxismo e a hipótese repressiva defendida pelo mesmo, tem seu principal representante em Michel Foucault, autor que, embora apresente um paralelismo temático em Freud e Reich, pois dedica parte de sua obra à questão da sexualidade, diverge, dos mesmos quanto à articulação Sexualidade-Poder.
    Além de manter uma estreita relação com a obra freudiana, o trabalho de Michel Foucault se encontra permeado pela questão político-sexual, que é tratada aqui de um ponto de vista radicalmente diferente da hipótese freudiana:

"Quando fiz meus estudos por volta dos anos 50 e 55, um dos problemas que se colocavam era o estatuto político da ciência e as funções ideológicas que podia veicular (...) era este o meu problema; o que aconteceu no ocidente que faz com que a questão da verdade tenha sido colocada em relação ao prazer sexual? É este o meu problema desde a história da loucura" (Foucault,M.1979: 235).

    É no questionamento da verdade freudiana que inaugura um novo saber sobre a loucura e a sexualidade que Foucault instaura um debate que pode se tornar amplo objeto de estudo e pesquisa dentro da problemática poder-saber-verdade. A psicanálise aparece como detentora de um novo saber sobre o corpo, inaugurando desta forma novas relações de poder fundamentadas nesse novo contexto freudiano de verdade.
    Segundo Foucault esta aliança entre poder e saber,, apoiada no corpo, constitui-se em um mecanismo da mais alta importância para se compreender o funcionamento das estratégias  de dominação na sociedade ocidental. O corpo aparece na visão foucaultiana como cindido, separado de si e dos outros, sob a ação da disciplina normalizadora, ou seja, o corpo aparece como um dos componentes essenciais das relações de poder nas sociedades modernas, e é justamente esta desarmonia que é necessária ao funcionamento da sociedade disciplinar.
    Foucault mostra que os mecanismos de disciplinarização da sociedade se exercem através da formulação do saber sobre o corpo ou seja, na construção de um corpo dócil que estando submetido às estratégias de dominação, estabelece bases onde estas estratégias são alicerçadas, garantindo assim sua continuidade e permanência e é bastante claro quanto ao seu objetivo de analisar o investimento político do corpo. O filósofo investiga de forma minunciosa a questão do poder, definindo-o não como apropriação, mas como estratégia de táticas, funcionamentos e disposições, mantendo dessa forma uma relação íntima com o saber. E nessa produção de corpos dóceis disciplinados a funcionarem de acordo com a norma é que o poder-saber se institui.
    É dentro da concepção da sociedade disciplinar que Foucault desenvolve o conceito de dispositivo da sexualidade, definido como um conjunto decididamente heterogêneo que engloba discursos, instituições, organizações arquitetônicas, decisões regulamentares, leis, medidas administrativas, enunciados científicos, proposições filosóficas, morais, filantrópicas. Em suma, o dito e o não dito são elementos do dispositivo. O dispositivo é a rede que se pode estabelecer entre estes elementos, ou seja, na ótica deste autor, a sexualidade funciona portanto como dispositivo capaz de vincular as relações de poder à questão da vitalidade do corpo e da espécie. Em Microfísica do Poder Foucault afirma: "O sexo sempre foi o núcleo onde se aloja juntamente com o devir da nossa espécie, nossa verdade do sujeito humano" (Idem pág. 229. O sexo aparece então como objeto constituído pelo dispositivo da sexualidade dizendo respeito ao conjunto dos prazeres e sensações que este dispositivo tem como função

"O desenvolvimento do capitalismo só pode ser garantido à custa da inserção dos corpos no aparelho de produção e por meio de um ajustamento dos fenômenos de população aos processos econômicos (...) a sexualidade é um nome que se pode dar a um dispositivo histórico, não a realidade subterrânea que se apreende com dificuldade, mas a grande superfície sem a qual a estimulação dos corpos, a intensificação dos prazeres, a incitação ao discurso, a formação dos conhecimentos, o reforço do controle e da resistências que se encadeiam uns aos outros segundo algumas grandes estratégias de saber e poder" (Foucault, M. 1976: 100)

    Sendo assim, o corpo em Foucault, aparece como elemento para onde convergem as diferentes estratégias de dominação.
    A relação entre sexo e verdade permeia toda argumentação desenvolvida por Foucault:

"O importânte é que o sexo não tenha sido somente objeto de sensação e prazer, de lei ou interdição, mas também de verdade e falsidade, que a verdade de sexo tenha se tornado coisa essencial, útil ou perigosa, preciosa ou tímida, em suma, que o sexo tenha sido constituído em objeto de verdade" (Idem, p.121).

    Sendo esta a concepção foucaultiana do dispositivo da sexualidade, há um questionamento por parte do autor da hipótese repressiva desenvolvida pela linha de pensamento freudo-marxista, que tem seu desenvolvimento vinculado ao conceito de sublimação.
"Não se trata de negar a miséria sexual, mas também não se trata de explicá-la negativamente por uma repressão. O problema está em aprender quais são os mecanismos positivos que, produzindo a sexualidade desta ou daquela maneira, acarretam efeitos de miséria.
    O problema é saber se esta miséria deve ser explicada negativamente por um interdito relativo a uma situação econômica ( "Trabalhem, não façam amor") ou se ela é o efeito de procedimentos muito mais complexos e muito mais positivos...". (Foucault, M. 1979: 231).
    Nosso objetivo é investigar as relações intrínsecas entre sexualidade e poder, para a qual nos utilizaremos dos trabalhos de três autores, Freud, Reich e Foucault.
    Podemos identificar nas obras dos mesmos, duas diferentes concepções da articulação sexualidade-poder.
    Na visão freudo marxista, a repressão aparece como determinante das condições político-sociais vigentes, sendo alguns fenômenos sócio-políticos, como o fascismo, moldados em cima da estrutura de caráter resultante dos impulsos reprimidos. Essa posição é amplamente defendida por Reich.
    Para Freud a repressão de parte dos impulsos sexuais é condição de emergência da cultura, e determinante, segundo essa concepção, de gênese da estrutura social.
    O mecanismo da repressão sexual então como causa agente estruturador.
    Segundo Foucault:

"O interdito, a recusa, a proibição, longe de serem as formas essenciais do poder, são apenas seus limites, as formas frustadas ou extremas. As relações de poder são antes de tudo, produtivas" (Idem, pág. 236).

    Na concepção foucaultiana a repressão aparece como conseqüência de relações de poder mais complexas.
    Aparece desta forma como uma resultante.
    Da contraposição dessas duas concepções emerge o seguinte problema: "Repressão sexual: agente ou resultante nos mecanismos de poder?" Para responder a essa questão teremos que remontar à própria concepção do conceito de repressão nos presentes autores.
    Ao consultar o dicionário observamos que "repressão" é definida como o ato de reprimir, que por sua vez é definido como 1 - conter, coibir; 2 - disfarçar; 3 - oprimir e 4 - punir.
    É nesta concepção de repressão como ato de reprimir, que se encontra alçada a idéia freudo-marxista da repressão sexual. Nesta visão a sexualidade se encontra contida, oprimida, sujeita a punições, ou desviada de seu objetivo primário, oculta, disfarçada podendo portanto ser objeto de desvelamento, de interpretações.
    Segundo essa visão os efeitos dessa repressão seriam o adoecimento neurótico do sujeito e conseqüentemente da sociedade.

"(...) Freud demonstrou que os sintomas neuróticos provêm dum conflito entre as reivindicações instituais primitivas e as exigências que proibem a sua satisfação" (Reich, W. 1977: 31)
    A repressão sexual seria portanto um agente causador dos mais variados distúrbios psico-sociais.

"Podemos constatar que a atitude agressiva perante o mundo exterior é tanto mais intensa quanto mais as exigências esbarram com obstáculos internos ou externos. (...) Portanto, se o recalcamento da genitalidade e mais especialmente a ausência de satisfação genital incrementam as tendências sádicas, temos que admitir que a tendência para rejeitar, reprimir e dividir a sexualidade (tendência que na nossa civilização é generalizada) desempenha um papel decisivo na emergência do sadismo humano" (Reich, W. 1977: 83)

    Trata-se aqui de um mecanismo de barragem e de seus efeitos; dos efeitos de uma negação de uma proibição. Diferentemente da proposta acima, Foucault parece preferir tratar a repressão não como o agente responsável por todos esses distúrbios mas sim localizá-la dentro do complexo investimento político do corpo, como uma resultante de relações de poder sem mais sofisticadas pois paradoxalmente, nesta análise à repressão sexual estaria vinculada toda uma incitação dos prazeres e dos desejos.

"(...) as proibições existem, são numerosas e fortes. Mas que fazem parte de uma economia complexa. Existem ao lado de incitações, de manifestações, de valorizações. São sempre interditos que são enfatizados. Gostaria de mudar um pouco o cenário, em todo caso, aprender o conjunto dos dispositivos" (Foucault, M. 1979: 230)

    Ou seja Foucault parte de uma análise positiva da repressão, tratando de restituí-la dentro de uma análise mais complexa, onde esta interage dentro de um jogo de relações de força. A repressão é para Foucault antes de tudo produtiva.

"(...) foi instaurado sobre o corpo das crianças através das famílias, mas sem que delas fossem a sua origem - um controle, uma vigilância, uma objetivação da sexualidade com uma perseguição aos corpos. Mas a sexualidade, tornando-se assim um objeto de preocupação e de análise, como alvo de vigilância e de controle, produzia ao mesmo tempo a intensificação dos desejos de cada um por seu próprio corpo... como resposta à revolta do corpo, encontramos um novo investimento que não tem mais a forma de controle-repressão, mas de controle-estimulação" (Foucault, M. 1979: 147).

    Essa incitação dos prazeres encontra sua forma mais explicitada na exploração econômica, onde pode-se observar toda uma indústria do sexo. Não só a pornográfica, mas surgem paralelamente instituições calcadas sobre um discurso científico, nascem as chamadas sexologias e toda uma pedagogia do sexo que se denominaram portadoras de uma verdade do sexo.
    O que interessa a Foucault é justamente essa transformação do sexo em discurso, bem com as estratégias de poder embutidas nessa transformação, para investigar as origens dessas estratégias. Foucault localiza suas origens na pastoral cristã e observa que:

"Este projeto de uma colocação do sexo em discurso, formara-se há muito tempo, numa tradição ascética e monástica (...) a pastoral cristã inscreveu, como dever fundamental, a tarefa de fazer passar tudo o que se relaciona com o sexo pelo crivo interminável da palavra" (Foucault, M. 1977: 24)
    É justamente desse sexo discurso que podemos encontrar elementos para uma análise crítica da repressão:
"Todos esses elementos negativos - proibições, recusas, censuras, negações - que a hipótese repressiva agrupa num grande mecanismo central destinado a dizer não, sem dúvida, são somente peças que têm uma função local e tática numa colocação discursiva, numa técnica de poder, numa vontade de saber que estão longe de se reduzirem a isso" (Foucault, M. 1976: 17).
    Neste ponto observamos o surgimento de dois campos distintos de investigação: enquanto os estudos de Freud e seus seguidores focalizam sua atenção nos efeitos da repressão, sobre a organização libidinal do indivíduo, Foucault privilegia o fenômeno da colocação do sexo em discurso, bem como os efeitos que isto acarreta.
    Feita esta distinção fundamental podemos concluir que as relações entre sexo e verdade possibilitam uma ampla gama de interpretações e discursos, pois esta relação é antes de tudo produtiva.




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