segunda-feira, 6 de agosto de 2012

DIFERENÇAS ESTRUTURAIS E SINTOMÁTICAS ENTRE NEUROSE E PSICOSE
SEGUNDO A PSICANÁLISE
Barbosa, Isabela M. R1.; Dias, Marta R. 2
; Moya, Clara I.S. 3
1 Universidade Camilo Castelo Branco- Pós Graduanda em Tecnologia Assistiva
Rodovia Presidente Dutra, km. 138- São José dos Campos- SP, Brasil
isabela_mrb@hotmail.com
2 Psicóloga Clínica/Av. Brasil, 772- Sumaré – Caraguatatuba – SP, Brasil
11674-000 Fone: +55 12 3882 5543, Fax: +55 12 3882 5543
martarodriguesdarocha@hotmail.com
3 Universidade do Vale do Paraíba- Faculdade de Ciências da Saúde
Av. Shishima Hifumi, 2911- Urbanova, São José dos Campos(SP)
claramoya@terra.com.br
Resumo- A introdução conceitua o psiquismo humano, a psicose e a neurose segundo a teoria psicanalítica
e discorre sobre o objetivo do trabalho, que consiste basicamente em apresentar as diferenças estruturais e
sintomáticas entre neuroses e psicoses de acordo com teorias psicanalíticas. O presente trabalho foi
realizado a partir de revisão bibliográfica em textos e artigos científicos sobre o tema proposto. Os
resultados apresentados mostram as diferenças conceituais existentes entre neuroses e psicoses segundo
a Psicanálise, em aspectos distintos, como formações patológicas, etiologia, características principais e
sintomatologia. A discussão debate as idéias encontradas na literatura, comprovando as diferenças
existentes entre os componentes principais dos grandes grupos de transtornos mentais, a neurose e a
psicose, em todos os aspectos já citados anteriormente de acordo com a Psicanálise. A conclusão do
trabalho mostra que existem grandes diferenças entre neuroses e psicoses, seja nos aspectos estruturais,
seja nos aspectos sintomáticos, a partir de teorias psicanalíticas estudadas.
Palavras-chave: transtornos mentais, psiquismo humano, psicanálise, psicose, neurose
Área do Conhecimento: Ciências da Saúde
Introdução
Segundo Jorge (2005) a psicanálise é uma
experiência que, ao contrário de hipnotizar o
sujeito, visa revelar aquilo que já o hipnotiza desde
sempre, desde sua própria constituição. Lins
(2007) remonta sobre as teorias freudianas para
definir as três estruturas que compõem o
psiquismo humano: id, ego e superego. O Id é
considerado um reservatório de energia instintiva,
ou seja, é regido pelo princípio do prazer, e a partir
dele se derivam as demais estruturas. O ego
representa o princípio da realidade e segue as
normas sociais pré-estabelecidas para realizar
suas necessidades. O superego é representada
pela consciência, e refere-se à estrutura da
personalidade atingida pelos padrões culturais na
qual o sujeito está inserido.
Segundo Shaaffer e Flores (2005) para a
psicanálise, a psicose é normalmente abordada
em contraposição à neurose, apesar de ser
corrente na literatura que uma não é o avesso da
outra. Estudos definem a psicose como um
processo deteriorativo das funções do ego, que
pode comprometer, em graus variáveis, o contato
do indivíduo com a realidade. Logo, é possível
entender a psicose como um distanciamento do
ego (a serviço do id) da realidade, com predomínio
do id (e não o princípio da realidade) sobre o ego
em si (LINS, 2007). Para a psicanálise, a neurose
se origina de uma luta do ego, que posteriormente
continua no id, a fim de recalcar um impulso
proveniente deste, que contradiz com os princípios
do ego e do superego. A partir daí surgem
representações substitutivas que se impõe ao ego,
constituindo o sintoma. Logo, o ego continua a
lutar contra o sintoma, e está então constituído o
quadro neurótico.
Estudos lacanianos afirmam que cabe à
psicanálise teorizar a clínica da psicose para além
do registro simbólico, e permitir assim a distinção
da clínica da neurose da clínica da psicose. Afirma
ainda que, como referência inicial para tal
teorização, deve-se considerar a relação do sujeito
com a realidade e a forma como discorre essa
relação em ambas as clínicas. Freud (1924) apud
Teixeira (1999) descreve a diferença estrutural
entre a neurose e a psicose como: a neurose é o
resultado de um conflito entre o ego e o id, ao
passo que a psicose é o desfecho análogo de um
distúrbio semelhante nas relações entre o ego e o
mundo externo.
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X Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
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O presente trabalho tem por objetivo discutir
algumas diferenças estruturais e sintomatológicas
existentes entre transtornos do tipo neurótico e
psicótico de acordo com as teorias psicanalíticas
abordadas.
Material e Métodos
O presente trabalho foi realizado a partir de
revisão bibliográfica de textos e artigos científicos
sobre o tema proposto. Os materiais foram
consultados em rede eletrônica da seguinte forma:
pesquisados através das bases eletrônicas
“Google Acadêmico Beta”, “Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde/
Lilacs” e “Scientific Eletronic Library Online/
Scielo”, a partir das palavras chaves neurose,
psicose, transtornos mentais, psicanálise, e
foraclusão, entre os meses de março à julho de
2009.
Resultados
A partir dos estudos de Correa (2005),
Herrmann (2004), Lacet (2004) e Teixeira (1999),
e dos conceitos estudados, pode-se diferenciar a
psicose da neurose em vários aspectos, tais
como:
-formações patológicas: de acordo com Teixeira
(1999), a neurose está diretamente ligada ao
recalque do inconsciente, ou seja, este é o
resultado de repressão do ego sobre o material
confinado no id (material recalcado). Já a psicose,
de acordo com a teoria freudiana origina-se do
mecanismo de foraclusão e se constitui de uma
retirada de libido enviada pelo ego, em que há um
refluxo da libido em direção ao próprio sujeito. De
acordo com estudos lacanianos a foraclusão
consiste na rejeição do significante do ‘Nome-do-
Pai’ para fora do registro do simbólico (fracasso da
substituição materna pela paterna). Segundo
Chassot [200-?] a metáfora ‘Nome-do-Pai’
representa a transição da criança de assujeito a
sujeito, quando o pai é investido de atribuição
fálica como pai simbólico pela mãe. Quando o
‘Nome-do-Pai’ não substitui o significante do
desejo da mãe, cria-se uma dificuldade no acesso
ao Simbólico. Considerando a psicose “portadora
de uma falha simbólica estrutural, a noção de
suplência, nesse momento, pode ser entendida
como algo que metaforiza a função paterna
foracluída” (LACET, 2004).
- quanto à etiologia: a psicanálise freudiana
acredita que a neurose desencadeia-se pela
tentativa de recalque do inconsciente, proveniente
de um conflito entre o ego e o id. Já a psicose é o
resultado de um conflito entre o ego e o mundo
externo. Segundo Teixeira (1999), há ainda muita
controvérsia a respeito da psicose, sua origem,
percurso e sobre a possibilidade de haver ou não
uma predisposição para ela.
-características principais: Para De Waelhens
(1990) apud Teixeira (1999) a neurose é
caracterizada pelo distanciamento da realidade, já
que o indivíduo neurótico tem dificuldade em lidar
com a realidade de seu meio, enquanto a psicose
é caracterizada pela perda da realidade, onde o
indivíduo passa a seguir as normas instituídas
pela realidade subjetiva que ele mesmo criou, e
não mais pela realidade objetiva que rege o meio
em que vive. Para Lacan (1955-1956/1985) apud
Hermmann (2004) “na neurose, é no segundo
tempo, e na medida em que a realidade não é
plenamente rearticulada de maneira simbólica no
mundo exterior, que há no sujeito fuga parcial da
realidade, incapacidade de enfrentar essa parte da
realidade, secretamente conservada. Na psicose,
ao contrário, é realmente a própria realidade que é
em primeiro lugar provida de um buraco, que o
mundo fantástico virá em seguida cumular.”
Também as características recorrentes em relação
ao pensamento são distintas, uma vez que,
segundo as teorias psicanalíticas a ‘clivagem do
eu’ se faz diferente na psicose e na neurose. O
termo ‘clivagem do eu’ está relacionado a uma
divisão do eu, diante circunstâncias específicas,
em duas correntes opostas. Uma dessas correntes
é capaz de acatar a realidade, enquanto outra não
é capaz de assumi-la. Assim, “que com respeito a
uma determinada conduta subsistam, na vida
psíquica da pessoa, duas posturas diversas,
contrapostas e independentes entre si, eis um
traço universal da neurose; só que, neste caso,
uma pertence ao eu, e a contraposta, como
recalcada, ao isso” (FREUD (1940a/1993) apud
VERZTMAN, 2002). Quando, porém, uma das
correntes (a que nega a realidade) supera a
oposta, há a eclosão da psicose. De acordo com
Verztman (2002) a ‘clivagem do eu’ se resume em
dois grupos psíquicos distintos, onde o sujeito
pode reconhecer uma imagem assumida como
representante privilegiado de si e alcançar a
vivência pré-reflexiva do sentimento de existência.
Sobre as características afetivas, é possível
afirmar que para a psicanálise de Freud a teoria
do “afeto” possui característica paradoxal, uma
vez que o autor defende a idéia de afetos
inconscientes, ao mesmo tempo que esboça uma
definição que consiste em vincular a existência de
afetos à consciência. Os estudos psicanalíticos de
Freud e Lacan sobre afetos iniciaram-se na
compreensão da manifestação histérica. Isso
porque o sujeito histérico reconhece seu afeto
mais verdadeiro como ilusório e nesse sentido,
suspeita de seus próprios afetos. A teoria
lacaniana apreendeu quatro afetos distintos: a
alegria e a tristeza, inicialmente, e a felicidade e o
tédio, posteriormente, e relacionou-os a
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capacidade de saber do sujeito em vincular seus
afetos ao gozo. Correa (2005) afirma que na
histeria e na neurose obsessiva há uma relação
entre saber e gozo e na psicose essa relação é
externa e excluída. Para a psicanálise não se
chega ao saber onipotente, mas somente até onde
o sujeito pode saber. O que lhe parecia impotência
(de vinculá-lo ao gozo) é desvelado como sendo
da ordem do impossível. Partindo desses
princípios, é possível dizer que o sujeito psicótico
não é capaz de denominar os afetos vivenciados,
ou seja, normalmente, não há exposição de
sentimentos por parte dos psicóticos à situações
diversas. Na neurose estes aspectos não
aparecem com seriedade.
-sintomas: a psicanálise, principalmente a teoria
lacaniana, utiliza a lingüística como forma de
analisar o discurso do neurótico e do psicótico.
Teorias lacanianas afirmam a obrigatoriedade de
presença de distúrbios na ordem da linguagem
quando diagnosticado uma psicose. Segundo
Czermark (1991) apud Shaaffer e Flores (2005) o
discurso do sujeito psicótico apresenta
características específicas, como: uso excessivo
das negações; aliado a um querer saber; um
querer demarcar um lugar e não poder fazê-lo; a
dualidade (associada ao uso reiterado das
negações). O sujeito psicótico não possui
capacidade de simbolização, e seu discurso tornase
vazio de significações. De acordo com a teoria
de Lacan o real só pode ser definido em relação
ao simbólico e ao imaginário. Por tal motivo, o
psicótico apresenta distúrbios de caráter
diferenciados nas leis de simbolização:
Verdichtung, onde há coexistência de vários
sentidos numa mesma fala; Verdrangung, onde
instaura-se o recalque de fala; Verneinung, onde a
fala é articulada simbolicamente. Segundo
Herrmann (2004) pode-se afirmar que uma
estrutura clínica se define a partir do modo pelo
qual o sujeito articula/define/ordena a sua posição
de sujeito em relação ao jogo dos significantes. Na
neurose, o sujeito habita a linguagem, ao passo
que, na psicose, o sujeito é habitado pela
linguagem. Quando não há significação fálica no
sujeito psicótico, e não há operação das leis de
simbolização, o psicótico se utiliza das palavras
numa tentativa de burlar as leis do símbolo
(LACET, 2004). De acordo com as teorias
lacanianas a diferença sintomatológica básica
entre neurose e psicose se dá, sendo ambos
“mártires do inconsciente”, na projeção do
discurso, uma vez que, o psicótico faz o seu
testemunho de forma explícita, enquanto o
testemunho do neurótico se faz de forma
encoberta.
Discussão
Os resultados apresentados nos mostram que
há diferenças essenciais entre transtornos
psicóticos e neuróticos segundo a Psicanálise.
Sobre a formação patólogica, é possível
distinguir os dois tipos principais de transtornos
mentais a partir de teorias psicanalíticas, que
propõe essa alteração no psiquismo humano ideal,
que podem posteriomente vir a desencadear
reações patológicas. Enquanto há um
distanciamento da realidade na neurose
(recalque), encontramos uma fuga de realidade na
psicose (foraclusão).
Quanto à etiologia dos transtornos
mentais, a psicanálise acredita que a psicose se
origine de um recalque do real e do processo de
investimento narcísico do eu, enquanto a neurose
se origina de um recalque do ego contrapondo-se
ao instinto proveniente do id. Isto é, a diferença
básica entre neurose e psicose se faz pelos
fatores conflitantes. Enquanto na psicose o conflito
ocorre entre ego e mundo externo, e a defesa
investida contra as representações intoleráveis se
faz através da rejeição, na neurose o conflito
acontece entre ego e id, e a defesa investida
contra as representações intoleráveis se faz
através do recalque.
É possível então entender a distinção das
características principais de neurose e psicose, já
que a partir da negação da realidade o indivíduo
psicótico não é mais capaz de desempenhar seus
papéis sociais adequadamente, pois só consegue
compreender como realidade a sua própria
realidade subjetiva. Enquanto isso, a neurose
proporciona ao sujeito neurótico apenas um
distanciamento da realidade, mas este é capaz de
reconhecê-la, tanto que o sofrimento advém da
dificuldade de aceitá-la e vivenciá-la, e a sua
existência torna-se insuportável.
As características referentes ao
pensamento se diferem, uma vez que, a clivagem
do eu no indivíduo neurótico ocorre através da
subsistência de duas posturas distintas na vida
psíquica deste, que se contrapõem, mas permitem
um equilíbrio natural na realidade objetiva do
indivíduo, já que a neurose proporciona apenas o
recalque da realidade. No transtorno psicótico a
clivagem do eu ocasiona a perda de identidade do
indivíduo psicótico, vinculada diretamente ao
desligamento deste com a sua realidade objetiva.
Quanto ao quesito afeto, para a
Psicanálise, ainda que ambos os transtornos
mentais derivem-se da compreensão do conceito
de histeria, a diferença básica entre neuróticos e
psicóticos se dá a partir da indiferença e
impossibilidade do sujeito psicótico quanto a
compreensão e experienciação de seus
sentimentos, enquanto o sujeito neurótico
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compreende seus afetos e é capaz de usá-los em
proveito próprio.
Os sintomas retratam claramente
características básicas de diferenciação entre os
dois tipos de transtornos mentais aqui estudados,
quanto ao discurso do sujeito. Enquanto o
psicótico se faz dominado pela linguagem, o
neurótico traduz a linguagem. Sendo o discurso
delirante uma tentativa de cura por parte do
psiquismo humano às reações anormais, o
psicótico expõe sua fala de forma aberta e vazia
de simbolizações, enquanto a fala do neurótico se
faz de forma implícita e encoberta.
Conclusão
O presente trabalho nos permite concluir a
partir dos resultados apresentados, que há
grandes diferenças entre neuroses e psicoses,
seja nos aspectos estruturais, seja nos aspectos
sintomáticos, a partir de teorias psicanalíticas
estudadas.
Analisando os transtornos mentais do tipo
neurótico e psicótico, de acordo com as teorias
psicanalíticas abordadas, podemos concluir que a
neurose trata-se de um conflito entre as instâncias
do ego e o id do psiquismo humano, e provoca um
mecanismo de recalque do inconsciente do sujeito
neurótico, proporcionando a este uma distorção e
consequente distanciamento da realidade objetiva,
enquanto a psicose trata-se de um conflito entre a
instância do ego do psiquismo humano e o mundo
externo, e provoca um mecanismo de foraclusão
dos significantes do inconsciente, provocando ao
sujeito psicótico a rejeição de sua realidade
objetiva e consequente criação de uma realidade
própria, desta vez, subjetiva. A diferenciação das
características e sintomas de tais transtornos
acontecem, uma vez que, o sujeito neurótico
compreende sua realidade objetiva, seus afetos e
pensamentos, e é capaz de vivenciá-los, de tal
forma que os sintomas normalmente não
aparecem com seriedade, enquanto o sujeito
psicótico se faz plenamente alheio à realidade
objetiva e não é capaz de compreender nem
vivenciar seus afetos e pensamentos, provocando
sua auto vulnerabilidade para o desencadeamento
de sintomas mais explícitos e severos.
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